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domingo, 30 de agosto de 2009

---> Citologia e Histologia Cervical

Composta por epitélio escamoso, epitélio cilíndrico .

O epitélio escamoso contém glucagon e recobre a parte vaginal do colo (orifício vaginal, ectocérvice), é sensível aos estímulos hormonais, se renova aproximadamente a cada cinco dias por ação de estrógenos através do processo de descamação das células superficiais e tem sua maturação inibida pela ação da progesterona.
Este epitélio esta localizado a cima de uma membrana basal que é renovado continuamente por processos de proliferação, maturação e descamação.

Observando o epitélio cervical, podemos notar a presença de três camadas distintas.
O epitélio escamoso estratificando não queratinizado normalmente recobre uma grande área da ectocérvice e contém várias camadas.
A camada basal é formada por uma única camada de células arrendondadas com grandes núcleos de coloração escura e citoplasma escasso. As células basais dividem-se e maturam para formar as células profundas que também têm núcleos relativamente grandes de coloração escura, citoplasma pequeno, arredondado, denso, cianofílico (violeta, esverdeado ou acinzentado) e geralmente não apresenta dobras. A esta segue uma camada intermediaria, que seria o estrato mais espesso. Seu citoplasma aumenta em relação ao núcleo à medida que se aproxima da superfície. Sua espessura é diretamente relacionada às condições hormonais, com frequência apresenta dobras e estas células podem estar agrupadas. Há ainda um tipo especial de células intermediarias, conhecidas como células naviculares. Estas células apresentam borda em dobra e depósitos de glicogênio. Elas resultam da influência prolongada da progesterona, como durante a gravidez, por exemplo. A camada superficial é constituída por células aplanadas, grandes, poligonais de tamanho variado, de citoplasma denso e amplo e núcleo picnótico. Sua coloração também varia de acordo com seu grau de maturação apresentando cor eosinofílica (rosada / alaranjada) ou cianofilica.


O processo de maturação do epitélio escamoso do colo uterino depende de estrógeno. Se há falta de estrógeno não há maturação completa. Portanto, após a menopausa as células maturam somente até a camada profunda e o epitélio torna-se atrófico.


A - Células Superficiais Células intermediarias B - Células intermediarias rosadas - eosinofílicas C- Células Profundas azuladas - cianofílicas D - Metaplasia Setas - PMN


As células da endocérvice são basicamente células cilíndricas ou colunares, ciliadas ou não ciliadas ou secretoras. As células colunares podem ser observadas agrupadas ou isoladas, geralmente agrupadas em 'favos de mel' ou 'em paliçadas'. É composto por uma camada única de células altas com núcleo de coloração escura próxima à membrana basal.



Outros elementos celulares:
* Leucócitos polimorfonucleares (PMN)
* Histiócitos
* Hemáceas
* Núcleos desnudos
* Muco
* Lactobacillus































domingo, 16 de agosto de 2009

Aparelho Reprodutor Feminino - anatomia


Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais e compreendem o monte pubiano, os grandes lábios, os pequenos lábios, o clitóris, o vestíbulo vaginal e bulbo do vestibulo.

1) Órgãos Vaginais Externos





1.1 Monte Pubiano - Eminência à frente da Sínfese púbica.
1.2 Vulva - Parte externa dos órgaos genitais femininos. Compreende a região entre os grandes lábios, os pequenos lábios, o clitoris e os orificios urinário (abertura da uretra) e vaginal (abertura da vagina) e glândulas de Bartholin ou glândulas vestibulares maiores.
1.2.1 Grandes lábios - Pregas cutâneas longitudinais unidas por comissuras. É formada por tecido conjuntivo e contém glândulas sebáceas.
1.2.2 Pequenos lábios - Pequenas pregas situadas entre os grandes lábios e unen-se na comissura posterior, superiormente fundem-se cobrindo o clítoris formando os prepúcio e o frênulo do clítoris.
1.2.3 - Vestíbulo vaginal - Fenda entre os pequenos lábios e abaixo da glande do clítoris. Contém o óstio da vagina, o óstio da uretra e as glândulas vestibulares maiores que são duas entidades secretoras de muco que drenam através de um ducto que se abre no vestibulo vulvar, um de cada lado da vagina. Cada bulbo é coberto pelo musculo bulbocavernoso.
1.2.4- Clitoris - Estrutura erétil formada por dois corpos cavernoso fixadas pelos ligamentos suspensor e isquiocavernoso.

Os bulbos vestibulares sao estruturas eréteis em forma de ferradura formado por um corpo esponjoso, estendem-se posteriormente a glande de cada lado da vagina e profundamente ao vestibulo. Cada bulbo é coberto pelo músculo bulbo-cavernoso

1.2.5 - Vagina - Canal do órgão sexual feminino que se estende do colo do útero à vulva. Está situada ventralmente à bexiga e dorsalmente ao reto. A parte anterior mede de 6 a 7,5 cm e a parte posterior 9 cm.

O hímen é uma película dérmica presente na entrada da vagina É impermeável, e normalmente possui uma abertura anelar, por onde são eliminadas secreções e a menstruação.
Curúnculas himelares sao vestígios do himen que permanecem no orifício vaginal após seu rompimento.



2) Órgãos Vaginais Internos

São compostos por: Vagina, útero, trompas de falópio e ovário



2.1- Útero

A parte externa do útero é coberta por um tecido seroso denominado perimétrio.
O miométrio é formado por músculo liso. As fibras musculares se diferenciam em três ou quatro camadas.
O endométrio é uma mucosa formada por epitélio cilíndrico e células secretoras de muco.
O colo uterino é formado por poucas fibras musculares lisas e tecido conjuntivo. Na endocérvice observa-se epitélio pavimentoso extratificado nao queratinizado e na ectocérvice encontra-se epitélio escamoso.
JEC (Junção Escamo Colunar) é a área de transição entre a endocérvice (epitelio pavimentoso) e a ectocérvice (epitélio escamoso)




JEC (JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR)


Este local é o mais comun em incidência de câncer de colo de útero.
a JEC pode ser ainda classificada como:
NORMOTRÓFICA - Quando apresenta posição esperada dos tecidos.
ENTRÓFICA - Comum na menopausa, o tecido epitelial escamoso está presente na endocérvice.
ECTRÓFICA - Tecido pavimentoso colunar na ectocérvice.






O tecido presente na endocérvice confere proteção à mulher junto à grande flora bacteriana produtora de ácido lático que se alimenta do glicogênio proveniente das células que descamam.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Carboidratos



Os carboidraos contituem a classe de biomoléculas mais abudantes na terra. Sua oxidação é o principal meio de obtenção energética na maioria das células nao fotossintéticas. Além de ser fonte de energia, os carboidratos tambem constituem elementos estruturais da parede celular e sinalizadores no organismo.


Os carboidratos são também conhecidos como hidratos de carbono, glicidios ou sacarídeos, aliás o termo sacarídeo deriva do grego sakcharon que significa açúcar. Podem ser dividos em 4 grupos: monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.




MONOSSACARÍDEOS




Os monossacarídeos são os carboidratos mais simples, dos quais derivam todos os outros grupos. Essa é a forma que pode ser absorvida em nosso organismo. Quimicamente sao polihidroxialdeido (aldose) ou polihidroxicetona (cetose) sendo que os mais simples sao compostos por pelo menos 3 carbonos : diidroxicetona e gliceraldeído.




domingo, 9 de agosto de 2009

--> Funções Orgânicas - Hidrocarbonetos

Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados exclusivamente por C e H. Sua nomenclatura depende do número de átomos de carbono na cadeia principal e tambem do tipo de ligação existente entre esses átomos. O prefixo indica o número de carbonos na cadeia, o intermediário indica o tipo de ligação entre os carbonos e o sufixo indica a função a que pertence o composto orgânico.

Os hidrocarbonetos podem ser classificados em dois grupos: alifáticos e cíclicos.
Os hidrocarbonetos alifáticos que apresentam cadeia aberta formada apenas por ligações simples entre os átomos de carbono são chamados hidrocarbonetos alifáticos saturados ou alcanos. Exemplo:



H3C-CH2-CH3 C3H8 ---- Nº de Carbonos = prop / Ligações Simples = an
Função (Hidrocarboneto) = o / Nome: Propano

Hidrocarbonetos alifáticos insaturados ou Alquenos, são hidrocarbonetos alifáticos insaturados que apresentam uma dupla ligação entre os átomos de carbono da cadeia. Exemplo:




H2C=CH-CH3-CH3----Nº de Carbonos = but / 1 ligação dupla no carbono 1 = en / Função = 0 / Nome: 1-buteno.


--------> A contagem dos átomos de carbono da cadeia para definir em que átomo está a dupla ligação deve ser iniciado sempre da extremidade mais próxima da dupla ligação. Exemplo:
H3C- CH2-CH2-CH=CH-CH3 - 2-hexeno.

Alquinos são hidrocarbonetos alifáticos insaturados por uma tripla ligação e sua nomenclatura segue as mesmas regras usadas para os alquenos. Exemplo:


C2H2 ---- Nº de Carbonos = et / Ligação tripla = in / Função = o / Nome: Etino



Alcadienos sao hidrocarbonetos alifáticos insaturados por duas ligações entre átomos de carbono da cadeia. Exemplo:


C3H4 ---- Nº de Carbonos = prop / 2 Ligações duplas = dien / função = o / Nome: Propadieno.



Quando os hidrocarbonetos apresentam cadeia fechada com ligações simples apenas são chamados de hidrocarbonetos cíclicos saturados ou cicloalcanos. Exemplo:

C3H6 --- Número de Carbonos = Prop / Ligação simples : an / Função = o
Nome: Ciclo propano




Se o hidrocarboneto cíclico possue ligações duplas entre os átomos de carbono ele é denominado hidrocarboneto cíclico insaturado ou cicloalquenos. Exemplo:



C4H6 ---- Nº de Carbonos = But / Ligação dupla = en / Função = o
Nome = Ciclobuteno.




Os anéis aromáticos sao hidrocarbonetos nos quais existem pelo menos um anel benzênico e nos quais se verifica o fenômeno da ressonância ou mesomeria, que é o fenômeno que ocorre quando um composto pode ser representado por duas ou mais fórmulas estruturais, apresentando a mesma posição para os núcleos dos átomos, mas diferindo pela posição dos elétrons que fazem parte da ligação. A estrutura mais provável é um híbrido resultante da combinação de todas as possíveis estruturas que descrevem o composto. Exemplo:








sábado, 8 de agosto de 2009

--> Respondendo a pergunta de bioquímica...

Como a ingestão de álcool interfere no metabolismo da glicose no nosso organismo ??

Quando ingerimos álcool, ele é absorvido ainda no intestino delgado e transportado para o metabolismo hepático. A concentração de álcool no sangue vai depender de fatores como o volume consumido em um determinado tempo, a massa corporal, o metabolismo de quem bebe e a quantidade de comida no estômago. O metabolismo do álcool acontece a partir de 2 reações de oxidação que interferem na síntese da glicose pela gliconeogênese.

A
gliconeogênese é o mecanismo pelo qual compostos aglicanos (como por exemplo aminoácidos) são convertidos em glicose. Acontece quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por dificuldade de absorção pelas células. Ocorre principalmente em grupos celulares que precisam constantemente de energia, como as células nervosas e os eritrócitos. Para que o organismo não sofra com a falta de glicose quando os seus níveis abaixam, o glicogênio hepático é metabolizado para que os níveis de glicose voltem à normalidade.

Em cada reação de oxidação no metabolismo do etanol, elétrons são transferidos ao NAD+, resultando e um aumento maciço na concentração de NADH citosólico. A abundância de NADH favorece a redução de piruvato em lactato e oxalacetato em malato, ambos são intermediários na síntese de glicose pela gliconeogênese, como mostra a figura a cima. Assim, o aumento no NADH mediado pelo etanol faz com que os intermediários da gliconeogênese sejam desviados para rotas alternativas de reação, resultando em síntese diminuída de glicose. Isto pode acarretar hipoglicemia , particularmente em indivíduos com baixas reservas de glicogênio hepático.
A mobilização de
glicogênio hepático é a primeira defesa do corpo contra a hipoglicemia, assim, os indivíduos em jejum ou desnutridas apresentam depósitos de glicogênio exauridos, e devem basear-se na gliconeogênese para manter sua glicemia. A hipoglicemia pode produzir muitos dos comportamentos associados à intoxicação alcoólica – agitação, julgamento dinimuído e agressividade. Assim, o consumo de álcool em indivíduos vulneráveis – aqueles em jejum ou que fizeram exercícios prolongado e extenuante – podem prodizir hipoglicemia, que podem contribuir para os efeitos comportamentais do álcool

Mas.... A ÚNICA
COMPLICAÇÃO ENVOLVIDA NO CONSUMO DE ÁLCOOL (EXCESSO DE NADH) É A DIMINUIÇÃO GLICÊMICA ?

Não... O consumo de
alcóol pode desencadear ainda outras alterações metabólicas...

1)
Hiperlactacidemia - A elevação dos níveis de lactato no fígado e na corrente sangüínea causa uma leve acidose lactica diminuindo a excreção urinária de ácido úrico. O excesso de ácido úrico no organismo aumenta as chances de ataques de artrite gotosa.
2) Elevação dos níveis de
lipídios - Há elevação de glicerofosfatos, triglicerídios e ácidos graxos com acúmulo intra-hepático, originando esteatose e/ou esteatonecrose, que são o primeiro estágio da lesão hepática induzida pelo álcool. Simultaneamente ocorre uma hiperlipidemia devido ao aumento de triglicerídios à corrente sangüínea.
3) Inibição da síntese
proteíca - Ocorre uma inibição generalizada na síntese de proteínas. No entanto a síntese do colágeno é aumentada, o que justifica a fibrose hepática precursora da cirrose hepática.
Ocorre ainda desestruturação dos canais
intracelulares por onde proteínas hepáticas são transportadas para fora da célula, causando hepatomegalia juntamente com o acumulo de gordura, hipertrofia do retículo endoplasmático liso, pancreatite pela deposição proteíca nos ductos biliares... etc.

Mas o etanol só produz efeitos maléficos ??

Bem.... Evidencias recentes sugerem que há alguns benefícios à saúde resultantes do consumo do álcool em pequenas doses diárias.

Há evidências de que
diminuição no risco de doença coronária nos indivíduos que usam bebidas alcoólicas moderadamente e regularmente. Possivelmente devido:
a) à elevação da concentração plasmática da
lipoproteína de alta densidade (HDL);
b) à diminuição da agregação
plaquetária;
c) a efeito
ansiolítico.
O álcool é
metabolizado sem necessitar insulina, portanto algum tipo de bebida alcoólica pode ser utilizada como fonte de energia para diabéticos. E importante que o consumo de álcool seja limitado.